Archivo de la categoría: Medios

O Caminho dos Faróis, no jornal Público de Portugal

Nem todos os caminhos que chegam a Finisterra, na Galiza, passam por Santiago de Compostela. O Caminho dos Faróis da Costa da Morte consiste em 200 quilómetros de puro oceano e pequenas aldeias, pelas quais se fica apaixonado a cada passo. “A despeito do nome, esta costa não são só tragédias”, conta Victor, caminhante solitário, apaixonado por poesia. “É um mar difícil, é verdade, mas os moradores e os pescadores locais têm sempre vivido em comunhão com ele. Dele receberam sempre sustento, mesmo que às vezes haja um preço a pagar, e o oceano não poupa ninguém.”

Este é um percurso que requer um mínimo de treino ao atravessar súbitos desníveis durante etapas que, por vezes, se tornam bastante longas. No entanto, não há esforço que não seja posteriormente recompensado. A cada viragem, após cada subida ou descida, o que vai ficando é a admiração pela majestosa natureza, por um pequeno porto de pescadores ou uma praia solitária embutida em altos penhascos. O profundo respeito pelo mar é algo que se sente desde logo, ao falar com qualquer pessoa que viva nestas terras.

Cruz votiva em Punta da Barca

O Caminho dos Faróis põe-nos em contacto com tudo isto, mas, antes de mais, connosco mesmos. As longas caminhadas no silêncio de um bosque perfumado, enquanto abrimos o caminho entre samambaias e arbustos, ou as travessias de praias que parecem nunca acabar, apenas tocadas pela tímida luz da madrugada, quando o oceano ainda parece meio adormecido, “são momentos que trazem uma tranquilidade profunda, que permanece durante dias”, continua Victor.

“Nada nos é exigido, a não ser ficar a ouvir o som do oceano e entregarmo-nos de alma e coração à viagem. O caminho vai ocupar-se do resto. E isto vale para cada caminho, costeiro ou não.” Com esta atitude, mesmo pequenos encontros casuais serão capazes de dar um sentido mais profundo a um dia já memorável só por si. Ouvindo as pessoas da região, é possível conhecer não apenas a cultura local, mas também a história de um lugar. Como sempre, são as pessoas que fazem a diferença.

A origem de um nome

Este trecho costeiro da Galiza recebeu a sua sinistra alcunha após uma longa série de naufrágios sucedidos no decorrer dos séculos. A forma irregular do litoral, juntamente com condições meteorológicas frequentemente adversas, foram uma combinação fatal para um grande número de embarcações. O naufrágio mais célebre remonta a 1890. “O Serpent era um navio inglês”, conta Paco, um idoso pescador, enquanto do sítio onde está sentado observa ao longe, além das árvores, o Rio do Porto, nos arredores de Punta Sandría.

“Tinha de ir de Plymouth a Freetown, na Serra Leoa, mas naufragou durante uma violenta tormenta… era 10 de Novembro”, diz, após um breve silêncio. No sítio do naufrágio encontra-se hoje um memorial, uma espécie de pequeno forte de pedra como lembrança daquele dia. “A lápide diz que ali jaz o capitão”, continua Paco, “mas na realidade não há certeza disto”. “O capitão foi provavelmente sepultado juntamente com o resto da tripulação, lá, onde os recuperaram. Isto porque, enquanto ingleses, eram de fé protestante e o pároco naquela altura não os quis enterrar em solo consagrado.”

Cabo de Trece, aparentemente, não é muito diferente de muitas outras pontas rochosas que se encontram no Caminho dos Faróis. Chega-se lá após se ter ultrapassado, não sem esforço, um promontório arenoso em cima do qual se enxerga a costa por quilómetros e depois de se ter andado numa compridíssima praia de areia fina. O Cemitério dos Ingleses não é um conjunto de lápides, ao contrário daquilo que o nome poderia sugerir. Mas a poucos metros da água surge uma série de amontoados de seixos sobrepostos por diferentes alturas, parecidos com delgadas e instáveis colunas.

Conhecidas na Galiza como amilladoiros, são um costume de origem muito antiga. A saber: os celtas acreditavam que a alma do falecido que não tivesse sido capaz de cumprir as próprias promessas em vida permaneceria nas pedras. Se utilizados com a função de memorial, pensava-se que estes amontoados de pedras podiam ajudar as almas neles contidas a encontrarem finalmente descanso. É certamente um lugar com um aspecto místico. Construídos espontaneamente pela população local ou por quem lá passa ao longo dos anos, estas “colunas” parecem materializar as almas dos marinheiros aqui naufragados, eternamente amarrados a esta ponta rochosa. Trata-se de um lugar que não nos deixa indiferentes.

Não muito longe do lugar do naufrágio do Serpent, eleva-se hoje o farol de Cabo Vilán.  Substituindo uma primeira estrutura mais pequena e alimentada a vapor, foi o primeiro farol eléctrico de Espanha. Chega-se lá depois de alguns quilómetros num cómodo trilho de terra batida, salvo uma curta mas íngreme subida entre silvas e giestas, e o último trecho asfaltado. A vista desde as rochas do farol deixa-nos mais uma vez contemplativos. Chegar ali ao entardecer significa gozar um espectáculo capaz de reconciliar o corpo e a alma.

Ali, onde chegam os peregrinos

O final desta viagem será o solitário farol de cabo Finisterra (ou Fisterra). No entanto, antes de lá chegarmos, ainda faltam oito dias de caminho. Nove, se se escolher dividir em dois a etapa de 32km que liga Camariñas a Muxia. Se o caminho fosse um colar, esta etapa seria uma das pérolas mais brilhantes. Há pouco tempo deixámos para trás Cabo Vilán e ela aparece lá, no horizonte, além da Ría de Camariñas. “Consoante nos aproximemos, percorreremos a etapa com mais asfalto do caminho, afastando-nos do oceano por algum tempo, que ficará sempre no horizonte”, conta Fernando ao seu amigo, quando já se encontram na última parte da etapa que faz a ligação entre as vilas de Laxe e de Arou. Juntamente com eles, com surpresa, reencontramos Victor, que pensávamos tivesse ficado mais atrás.

Encontrámos Fernando em Camelle, nos arredores imediatos de Arou, da qual é separada apenas por um baixo promontório. É um caminhante muito bem organizado. Conheceu anteriormente uns dos voluntários que traçaram o percurso e, devidamente equipado, tem sido o anfitrião do seu amigo ao longo desta etapa. “Depois de termos passado por Camariñas, juntamente com o seu amplo porto de pescadores, caminharemos ao longo da ria com o mesmo nome, através de um lindíssimo e longo trecho de bosque”, continua ele, enquanto opera o seu GPS. Nas tranquilas águas desta enseada, observam-se mariscadores a trabalhar no fundo lodoso, revelado pela baixa maré. Ao seu redor há um grupo de pequenas garças brancas e outras aves de rio.

Este é um trecho da Galiza autêntica, quase arcaica, com pequenas povoações que ainda guardam muitas das velhas construções em pedra que, em estreitas vielas, se misturam com outras mais recentes, enquanto um cão nos acompanha por uns metros ou um gato nos observa com ar desinteressado. Perto de áreas habitadas ou de campos cultivados, são omnipresentes os típicos hórreos. Construções em pedra ou em madeira – estas últimas mais raras, devido à difícil conservação no tempo –, são os típicos celeiros do Noroeste da Península Ibérica. A sua forma lembra a de uma cabana, levantada por meio de grossos pilares para proteger a colheita da humidade ou dos roedores. É possível vê-los de diferentes tamanhos. Antigamente, quanto maior fosse um hórreo, maior era a colheita que podia conter e mais rico era o dono do terreno.

Um pouco mais à frente, o Caminho dos Faróis começará a cruzar-se com o caminho que depois de Santiago passa por Muxia, chegando a Finisterra. Pouco antes da entrada em Muxia, atravessa-se um lindíssimo pinhal que parece quase querer ocultar a aldeia no último momento para depois, de repente, a descobrir. Recebe-se muito, tanto do mar, como da terra, como a lenha para cozinhar. “Com isto a minha mulher consegue cozinhar para os próximos dias”, diz Jesús, aparecendo sem pressa das samambaias com um tronco acabado de cortar apoiado no ombro esquerdo e uma bengala na mão direita. Tem 83 anos, mas não parece. “Em 1936 nasci eu, na altura da Guerra Civil na Espanha. E assim já… já correu muita água debaixo das pontes [ya llovió]”, afirma, pensativo, fazendo alusão ao tempo que já passou. Em Muxia, desde 1947 sem nunca ter deixado a Galiza, tem atrás de si quarenta anos como pescador.

Entra-se no povoado pelo mesmo percurso indicado pelas conchas do Caminho de Santiago, passando por duas tranquilas praias e um trecho de passadiços de madeira. É como se fôssemos magneticamente atraídos para a ponta desta pequena península. Lá, entre as rochas polidas pelo vento e pelas ondas, surge a capela de Nosa Señora da Barca. A entrada está virada para o oceano, evidenciando desde logo a sua estreita relação votiva: a tradição crê que, neste local, São Tiago viu Nossa Senhora por cima de um barco de pedra, enquanto rezava. A estrutura surge a pouca distância das chamadas Pedras Santas, um lugar que outrora fora de cultos pagãos. Não muito longe da capela ergue-se La Herida, imponente escultura em memória do naufrágio do petroleiro Prestige, em 2002, que se mostra como uma enorme brecha entre dois blocos de pedra. Quem tiver tempo, um dia aqui é um dia bem gasto.

Contudo, há mais dois dias para se chegar a Finisterra. Ainda tem de se passar pelo farol de Cabo Touriñán, o farol mais ocidental da Espanha peninsular. Mas, como num bom filme, o melhor chega no fim. No último dia, a poucos quilómetros de Nemiña – conclusão da penúltima etapa –, e após termos andado outra vez por altos promontórios com pequenos regatos a atravessarem o trilho, os nossos passos e o nosso olhar serão livres de deslizar ao longo da pura vastidão da praia do Rostro.

Dois quilómetros de uma extensão de alva areia que, a perder de vista, separa o azul do oceano do verde das colinas. Bandos de gaivotas levantam voo à nossa passagem, para depois se empoleirarem um pouco mais longe. Após alguns quilómetros de costa montanhosa, depois da milésima viragem, eis a aparição. É o Cabo de Finisterra, juntamente com o seu farol. Lá em baixo, o Caminho dos Faróis converge pela última vez com o Caminho de Santiago, e a nossa história com as mais de mil dos peregrinos, chegados dos quatro cantos do globo. Há quem queime roupa usada durante o caminho, quem procure um canto de recolhimento – nem sempre fácil por causa dos muitos turistas –, quem deixe o próprio bastão nas rochas ou quem simplesmente volte para a aldeia de Finisterra, cada um com a sua mochila e os seus pensamentos.

O Camiño dos Faros, reconocido en todo el mundo

Lo dice The Guardian

Lo dice The Telegraph

Lo dice Google

Lo dice Sebastián Alvaro

Lo dice la revista Oxígeno

Lo dice Lis Nielsen

Lo dice Wandermagazine

Lo dice la revista Viajar

Lo dice National Geographic

Lo dice Booking

Lo dice John Hayes

Lo dice The Boston Globe

Lo dice Los Angeles Times

Lo dicen los niños

Lo dice el Cluster de Turismo

Lo dice The Times

Lo dice la  Federación Europea  de Senderismo

Lo dice la World Trails Network

Lo dicen las televisiones, que lo toman como el mejor escenario …

Lo dicen los principales touroperadores europeos de senderismo …

Lo dicen miles de trasnos que encontraron en este camino el sitio perfecto de su recreo de la manera más respetuosa, sostenible y  conservacionista que se puede dar…

… ¿Y tú, qué dices?

 

O Camiño dos Faros, portada de la revista Viajar

Otro hito más. La revista más importante de viajes de España dedica su portada de Agosto y el amplio reportaje central a O Camiño dos Faros.

Por un lado, estamos supercontentos. Por nosotros y por todos los que dieron voluntariamente y con una sonrisa su tiempo para que este proyecto llegase hasta donde está hoy en día.

El mes pasado estuvimos acompañando a la periodista Elena del Amo y al fotógrafo Luis Davilla una semana por el camino, intentando hacerles más fácil el viaje y enseñandoles toda la magia de esta aventura, que supieron absorber desde el primer minuto. El resultado lo podéis ver en el reportaje central de la revista está muy chulo.

Y, por otro, estamos superdecepcionados con la portada y la confusión que se está generando (desde la propia Galicia y sus entes) entre O Camiño dos Faros y la «nueva» Ruta dos Faros de Galicia del GALP. Aunque el reportaje interior es integramente sobre O Camiño dos Faros, la portada es del Faro de Illa Pancha en Ribadeo, que nada tiene que ver con este camino.

Se está haciendo ruido y generando confusión (con una gran cantidad de dinero público) sobre una marca totalmente asentada con gran trabajo en España y en Europa y sobre un proyecto salido desde la sociedad, Y gratis, porque tenían opción de escoger miles de nombres para su directorio de empresas de la costa gallega. Pero eso ya no es culpa nuestra…

No va a pasar nada porque este camino puede con todo. Estamos seguros que el tiempo pasará, las subvenciones se acabarán, las motos desaparecerán y los proyectos serios y con alma (que era lo que deberían copiar) permanecerán.

Lo dicho, portada de la revista Viajar. Chascarraschás!

O Camiño dos Faros en la prensa de Estados Unidos

Después de salir en Los Angeles Times y en The Boston Globe, continuamos la aventura americana. El periodista y trotamundos californiano Doug Hansen vino, con su mujer, a recorrer O Camiño dos Faros para realizar este reportaje  que salió durante esta semana en los siguientes medios norteamericanos:

Algunas de las reflexiones que saca de su experiencia como trasno son éstas:

  • Cualquier persona que sea aventurera, le encante viajar a Europa y está en condiciones de hacer caminatas de 10 millas debería considerar seriamente hacer esta caminata.
  • La variedad de senderos y paisajes hizo que cada caminata fuera una delicia.
  • Durante nuestro viaje a mediados de mayo, la profusión de flores nos deleitó mientras admirábamos los intrincados diseños y colores de las majestuosas dedaleras moradas, deslumbrantes flores amarillas (la espinosa flor nacional de Galicia, cubriendo laderas enteras), margaritas blancas, e innumerables otras.
  • El océano, sin embargo, fue la estrella del espectáculo. Me sentí diminuto ante la presencia de las poderosas olas del Atlántico que rodaban hacia la orilla en una procesión constante desde algún lugar invisible, coronando y rompiendo con una intensidad feroz.
  • El silencio y la soledad fueron los sellos distintivos de la estadía de cada día. Los únicos sonidos que escuchamos fueron pájaros que cantaban, el viento soplaba entre los árboles o las olas rompían contra la costa. El aire estaba limpio y la temperatura enérgica, con intervalos frecuentes de tiempo nublado, fresco, ventoso y lluvioso intercalados con gloriosas ráfagas de luz solar.
  • Alojarse en agradables ciudades pequeñas y pueblos que nunca hubiéramos visitado hizo que nuestra caminata fuera muy especial. Notamos que prácticamente todas las casas estaban bien cuidadas y pintadas, en su mayoría en tonos de blanco con algunas de color azul bebé, verde claro o amarillo que se mezclaban con sus techos de tejas rojas.
  • Mientras paseaba por las aldeas rurales, me intrigaron las llamativas estructuras rectangulares de piedra de Galicia, llamadas horreos, colocadas sobre pedestales de piedra en forma de hongo, utilizados durante siglos para almacenar granos para el ganado durante los meses de invierno.
  • Encontramos que las personas locales son amigables, acogedoras y honestas; en una pequeña tienda le pregunté al dueño sobre qué botella de vino Albarino me recomendó, por lo que se llevó mi botella de 8 euros y la reemplazó con una botella de 3 euros, y me explicó que era mucho mejor. ¿Dónde más podría suceder eso?
  • Galicia es famosa por sus productos del mar, los menús se centran principalmente en el pulpo, varios tipos de mariscos, y su codiciada delicadeza, percebes. La cerveza local era buena, pero disfrutamos de los omnipresentes panes y quesos frescos. Siendo un fanático del vino blanco, me alegré al descubrir que la mayoría de los vinos locales eran variedades blancas que sabían muy bien y cuestan entre dos y cinco dólares.
  • Mi esposa y yo nos dimos cuenta de que nosotros también son peregrinos en busca de sentido, conciencia y alegría en nuestro viaje por la vida y nuestra experiencia de senderismo en Galicia nos ha llevado más allá en ese camino de formas que no olvidaremos.

Doug Hansen es un escritor y fotógrafo de viajes de Carlsbad, California. Vea más fotos y artículos en www.HansenTravel.org,

O Camiño dos Faros: uno de los mejores planes de senderismo de Europa (según National Geographic)

La prestigiosa revista National Geographic, en su edición americana pone O Camiño dos Faros como uno de los mejores planes de senderismo de Europa.

https://www.nationalgeographic.com/travel/destinations/europe/europes-most-stunning-under-the-radar-hikes/

Esto dice en el artículo:

Mientras los excursionistas se sienten atraídos por el Camino de Santiago para completar la peregrinación más famosa de España, la ruta costera alternativa (pero igual de atractiva) Camiño dos Faros es la joya del país, discurriendo a través del terreno accidentado y salvaje de Costa da Morte en la costa atlántica de Galicia, España.

También conocido como Lighthouse Way, Camiño dos Faros fue construido por un grupo de voluntarios locales y está repleto de un patrimonio arqueológico notable. El sendero abarca casi 125 millas a través de las playas y promontorios de Galicia.

Un viaje de amanecer a atardecer en el sendero que cubre los tramos altos de los acantilados. La ruta abraza un terreno costero salpicado de faros, pueblos pintorescos y muchas playas vacías, terminando en el faro de Cabo Finisterre. Esta península rocosa es un refugio ideal para los mariscos, que van directos del puerto al plato.

El artículo también salió en la versión francesa de la revista.

GPS (Galicia Percorre Sendeiros)

Espectacular o resultado final do documental feito por GPS e que quedará de seguro para a historia deste Camiño dos Faros.

25 minutos de paisaxes, trasnos, sensacións e moita maxia que definen claramente o que é este camiño.

Dalle ao Play…

O equipo de “GPS: Galicia Percorre Sendeiros” ofrece unha entrega única e espectacular coa realización do Camiño dos Faros, unha ruta de sendeirismo de 200 quilómetros que, en oito etapas, une Malpica con Fisterra facendo do mar o protagonista. Praias, dunas, ríos, cantís, desertos, estuarios, aves, castros, dolmens, vilas mariñeiras, faros… e máis faros. O proxecto foi impulsado pola asociación Camiño dos Faros, máis coñecida como “Os Trasnos”.

As tres primeiras etapas conducen ata Laxe, pasando por Niñóns e Ponteceso. Son tres días en que habi que camiñar algo máis de 20 km por etapa e pasar polos faros de Punta Nariga e Roncudo. “GPS” comeza en Malpica e máis concretamente no porto pesqueiro. O tramo que une Laxe con Muxía divídese en 3 etapas, pasando pola pena grande de Soesto, Camelle, a duna de Monte Branco, o Cemiterio dos Ingleses, o Faro Vilán, Camariñas, Muxía e unha chea de praias e vilas no corazón da Costa da Morte.

Ao percorrer os impresionantes Cantís de Canosa, “GPS” atopa unha multitude de “trasnos” que adoitan ser vistos no horizonte, debuxando puntos de cor verde pola paisaxe da Costa da Morte, para chegar con eles ata Fisterra.

Desde o Monte do Facho contémplase o final do camiño: o Faro Fisterra. Este lugar é moito máis que un faro; é un monumento aos naufraxios e ás batallas marítimas que aquí se libraron. É a lembranza viva dunha multitude de historias das xentes que chegaron ata aquí por diversos motivos, pero, sobre todo, e se coincide coa posta de sol, é a felicidade total dun “trasno”.

Mil grazas a Miguel e a Carmen de Granero Video, difícil expresar tanto sentimento en tan pouco tempo. Traballo espectacular

O Camiño dos Faros en The Guardian

El domingo salía en el suplemento de viajes del diario británico The Guardian un amplio reportaje de O Camiño dos Faros en un especial sobre Galicia.

180623-the-guardian-3

Durante una semana estuvimos aconsejando y acompañando al periodista James Stewart, que recorrió todo el camino para acabar encontrando la magia trasna, que reflejó perfectamente en este artículo.

180623-the-guardian-4

Otro hito más en el Reino Unido en un año donde hemos salido en The Times y considerados por The Telegraph como una de las mejores 10 vacaciones de aventura de Europa.

Esto no se para!


Walking Spain’s most spectacular coastline

 

Galicia’s new Lighthouse Way connects fishermen’s ways and farm tracks – and is a more meditative walk than the busy Camino de Santiago
Guide to mysterious inland Galicia

Gorse fringing the track down to Praia do Mar de Fora on the Camiño dos Faros, Galicia, Spain.
 On the fringe … gorse lines the track down to Praia do Mar de Fora on the Camiño dos Faros. Photograph: Doug Hansen

Have we hit peak Camino de Santiago? Almost, according to a copy of the El Correo Gallego newspaper I found lying in a bar in the harbour town of Muxía in north-west Spain: a record 301,036 walkers completed the pilgrim trail last year – 98.6% capacity, said a professor.

I mention this because Muxía – a splatter of peach, royal blue and yellow buildings amid the green hills – was busy with hikers when I arrived. This wave-lashed point steeped in aeons of mysticism – prehistoric, Celtic, Christian – is one of the final destinations for pilgrims on the Camino de Santiago after visiting Santiago de Compostela.

Not for me, though. I was three days in on the Camiño dos Faros. In two more it would peter out at Cape Finisterre – literally, Land’s End. Two more days of spangly seascapes and wild hills to make the soul sing. My walker count up that point? Two.

If that’s surprising for a journey that skirts one of Europe’s most spectacular coastlines it’s because the Camiño dos Faros – the Lighthouse Way, passing 11 en route – isn’t an official trail. Not yet, anyway.

Cabo Vilán lighthouse Galicia
Pinterest
 Cabo Vilán lighthouse. Photograph: Carol Yepes/Getty Images

The idea for its 124-mile (200km) path originated in a bar in December 2013. Could the coast from Malpica to Finisterre be tracked, wondered four Galician friends. It could, connecting fishermen’s ways to farm tracks to back roads. Guided day walks followed, promoted on Facebook. In 2014 they launched a trail association to meet growing interest but until official accreditation arrives circa 2020, the trail will remain a grassroots venture run by volunteers. Where the more famous caminos have smart signs, this one has blobs of green paint.

“We don’t want it to be the Camino de Santiago,” Camiño dos Faros Association vice-president Cristina Alonso told me. She said she enjoyed the fact that its paths were sketchier, scenery wilder. “It has taken me places I’ve never been before, where there is nobody, and I’m from here.”

That has not stopped UK operator On Foot Holidays from launching the first self-guided holiday along the full route: 5-, 7- or 10-day treks, 9 to 16 miles a day.

Walking Camiño dos Faros, Galicia , Spain
Pinterest
 Walking Camiño dos Faros

I realised I was in for something special when I began to walk the coast towards the pretty port of Camariñas. People say Galicia is like Wales. It isn’t, really. Its cool climate, wild beaches, drystone walls and pink and purple sea thrift flowers are similar. But the coast itself is in another league. It has a keening, edge-of-world abandon. A black belt in ruggedness.

Its official name is the Costa da Morte (Coast of Death). That’s a tough sell for the marketing people, especially when up against the more famous Costas of Sun and Light. The story goes a British magazine coined the name in 1904 after yet another shipwreck.

At one lonely point where the sea lunged at the land, I came to what my map called the Cemiterio dos Ingleses, a red-granite enclosure for 173 sailors of The Serpent, shipwrecked off this coast in 1890. A posy of fresh thrift flowers lay on the epitaph. As if on cue – and I swear I’m not making this up – a three-masted ship appeared briefly from the grey murk offshore then vanished again like a ghost.

An hour later, past a massive rusty anchor (another disaster), past fishermen who nodded “bom dia” (the Galego language is closer to Portuguese than Spanish), I reached Cabo Vilán lighthouse and met keeper Cristina Fernandez. The twinkly sixtysomething had been Spain’s first female keeper 43 years ago, taking over from her father, who had been born on this exposed knuckle of granite. Her retirement age had arrived and passed.

Camarinas, on the Camino dos Faros, Galicia , Spain
Pinterest
 Camariñas.

“I know the fishermen around here. I care about them,” she said. “When it’s bad weather you worry.”

Reaching Camariñas afterwards felt like a hug. I hoovered up a plate of octopus with paprika and drank in the life-affirming hubbub: pensioners cackling over jokes, teenagers holding hands, a TV blaring but ignored by everyone.

The second and third days’ walking were gentler. Now with a walking stick, I followed the trail inland around the Rio Porto estuary: through hamlets quiet but for crickets and birdsong; past neat vegetable patches and traditional hórreo stone granaries propped on pillars like toadstools; into woods glossy with rain where the smells of pine and brine mingled.

Nights were passed in small hotels and a farmhouse. Those two walkers appeared too – a day trip, they said. So it was a jolt to see so many hikers in Muxía.

Beside the Nosa Señora da Barca pilgrimage church, I lay on the sun-baked foreshore beside a curved rock – the sail of the Virgin Mary’s stone boat, they say – breathing air supercharged with spray, my feet tingling from five hours’ walking.

Actually, I hadn’t been entirely alone beforehand. Each morning, On Foot’s local guide, Aznar, texted advice and restaurant recommendations. Now I contacted him.

My notes showed a trudge beside a busy road followed by a stiff ascent the next day. Not my ideal start. So I texted Aznar and booked one of the free taxis available to shorten walks. Cheating? I called it testing On Foot’s service.

Either way, it made the day’s walking more enjoyable. After the sleepy hills before, the scenery shook itself awake and sat up. The camino dwindled to a sheep-path through gorse. High above fishing boats and soaring gulls, I tracked across steep hills seemingly capsizing into the foaming surf. With two hours saved by that taxi, I lingered over a picnic lunch on the sand, watching surfers at Praia do Nemiña.

The last day was wilder still. Just over 20 miles away was Cape Finisterre. I was in no hurry to arrive. I had a dip at Praia de Arnela – all mine except for skittering plovers – and beyond Denle hamlet dawdled over tumbling cliffs. Miles ticked by to the metronome of my walking stick. The sea winked. Life simplified.

Camiño dos Faros, Galicia, Spain
Pinterest
 ‘Miles ticked by to the metronome of my walking stick. The sea winked. Life simplified’

And that’s the thing about the Camiño dos Faros. It’s a little appreciated fact that the Santiago de Compostela pilgrimage was a journey to still the mind as much as revere relics. That’s hard when you share the route with 300,000 pilgrims. I saw three Faros walkers over five days. I’m not claiming an epiphany en route; not even that this route has the same cachet. But I can’t recall the last time I felt such simple satisfaction. Such quiet joy, actually. They could sell this as therapy.

What explained this numinous quality, I wondered in Finisterre (I’d detoured to see the harbour fish market). What had drawn people to Galicia since the dawn of civilisation?

Alexandre Nerium has a theory. We’d been chatting about the day’s catch when the fisherman-poet (only in Galicia, that title) showed me an anchor mounted on the wharf – a memorial to a lost crew. “When death is so close everything assumes a spiritual side,” he said. “And there’s the symbolism too; the sun setting into such a big, big ocean. It’s Finisterre – the end of the world.”

The lighthouse at Cape Finisterre.
Pinterest
 The ‘end of the world’ – and the end of the walk: the lighthouse at Cape Finisterre. Photograph: Getty Images

A few miles south of Praia do Mar de Fora I crested a hill, and there, finally, was the end of my trail – Cape Finisterre. It felt a huge pity, to be honest.

Through the busy carpark, past gift stalls, beyond my last lighthouse, I sat on the cliffs at the edge of the world. Expanded into wraparound after five days on my right-hand side, the Atlantic sucked at the rocks below.

For an hour I sat and watched the sea and the fishing boats and the gulls. Then I dropped my stick into the sea and turned inland.

 The trip was provided by On Foot Holidays, which offers 5-, 7- and 10-night Lighthouse Way itineraries from £555 to £830, including accommodation and some meals. Ryanair flies to Santiago de Compostela from Stansted, easyJet from Gatwick

Five of the best Galician seaside towns

By Matthew Bremner

The fishing town of Muxía
Pinterest
 The fishing town of Muxía. Photograph: Alamy

Muxía
On the rugged Costa da Morte, close to the beaches of Muíños, Cruz, Lago and Lourido, Muxía is a picturesque seaside town jutting out into the Atlantic. Stay at the Bela Muxía hostel (doubles from €50) and eat at Restaurante D’Alvaro, where the enormous seafood platter for two is €60.

Muros
On the border of the Rías Baixas and Altas, Muros – with its winding streets that meet in hidden squares with large fountains and greystone houses – is one of the area’s most beautiful seaside towns. Stay at Casa Sampedro (doubles from €80), which also has an excellent seafood restaurant.

Finisterre/Fisterra

Ó Fragón restaurant
Pinterest
 Ó Fragón restaurant

The Romans called this fishing village finis terrae as it’s at one of the most westerly points on continental Europe. For seafood and Atlantic Ocean views, go to Ó Fragón, a stunning modern restaurant. Hotel Langosteira (doubles from €52) is a comfortable, affordable stay.

Ortigueira
In the north of Galicia, Ortigueira is a centre for Celtic music and gaitas (Galician bagpipes, known as gaitas) A rather underrated northern town, its picturesque historic centre is surrounded by epic landscapes of mountain, river and sea. Stay at El Castaño Dormilon (doubles from €89 B&B). For food, try the caldeirada de pulpo (octopus stew) at Bar O Coto (menu of the day €15), a 15-minute drive south of town.

Cambados
In 2017, Cambados was chosen as European Capital of Wine and the Festa do Albariño (1-5 August 2018) is the town’s most significant event, attracting 150,000 people. Stay at the Parador de Cambados (doubles from €120).

———————-

Recorriendo la costa más espectacular de España
Vacaciones España
 
El nuevo Faro de Galicia conecta los caminos de los pescadores y las pistas agrícolas, y es una caminata más meditativa que la concurrida Guía del Camino de Santiago
a la misteriosa Galicia interior
James Stewart

 En la periferia … tojo alinea el camino hacia Praia do Mar de Fora en el Camiño dos Faros. Fotografía: Doug Hansen
¿Hemos llegado al pico del Camino de Santiago ? Casi, según una copia del periódico El Correo Gallego que encontré tirado en un bar en la ciudad portuaria de Muxía en el noroeste de España: un récord de 301,036 caminantes completaron el sendero de peregrinos el año pasado – 98.6% de capacidad, dijo un profesor.

Menciono esto porque Muxía, una salpicadura de durazno, edificios de color azul real y amarillo en medio de las verdes colinas, estaba ocupada con los excursionistas cuando llegué. Este punto azotado por las olas y lleno de eones de misticismo (prehistórico, celta y cristiano) es uno de los destinos finales para los peregrinos en el Camino de Santiago después de visitar Santiago de Compostela .

Aunque no para mí. Estuve tres días en el Camiño dos Faros . En dos más se agotaría en el cabo Finisterre , literalmente, Land’s End. Dos días más de paisajes marinos y colinas salvajes para que el alma cante. ¿Mi andador cuenta ese punto? Dos.

Si eso es sorprendente para un viaje que bordea una de las costas más espectaculares de Europa es porque el Camiño dos Faros, el Camino del Faro, que pasa 11 en ruta, no es un sendero oficial. No todavía, de todos modos.

La idea de su camino de 124 millas (200 km) se originó en un bar en diciembre de 2013. ¿Podría rastrearse la costa desde Malpica hasta Finisterre ?, se preguntaron cuatro amigos gallegos. Podría, conectando las formas de los pescadores de cultivar pistas a caminos secundarios. Siguieron caminatas guiadas, promocionadas en Facebook. En 2014 lanzaron una asociación de senderos para satisfacer el creciente interés, pero hasta que llegue la acreditación oficial alrededor de 2020, el sendero seguirá siendo una empresa de base dirigida por voluntarios. Donde los caminos más famosos tienen signos inteligentes, este tiene manchas de pintura verde.

«No queremos que sea el Camino de Santiago», me dijo la vicepresidenta de la Asociación Camiño dos Faros, Cristina Alonso. Ella dijo que disfrutaba el hecho de que sus caminos eran más esquemáticos, paisajes más salvajes. «Me ha llevado a lugares en los que nunca he estado antes, donde no hay nadie y soy de aquí».

Eso no ha impedido que el operador británico On Foot Holidays inicie las primeras vacaciones autoguiadas a lo largo de la ruta completa : caminatas de 5, 7 o 10 días, de 9 a 16 millas por día.

Me di cuenta de que me esperaba algo especial cuando comencé a caminar por la costa hacia el bonito puerto de Camariñas. La gente dice que Galicia es como Gales. En realidad no lo es. Su clima fresco, playas salvajes, paredes de piedra seca y flores de mar rosa y morado son similares. Pero la costa misma está en otra liga. Tiene un agudo abandono al borde del mundo. Un cinturón negro en robustez.

Su nombre oficial es Costa da Morte (Costa de la Muerte). Esa es una venta difícil para la gente de marketing, especialmente cuando se enfrentan a los más famosos Costas of Sun and Light. La historia cuenta que una revista británica acuñó el nombre en 1904 después de otro naufragio.

En un punto solitario donde el mar se abalanzó sobre la tierra, llegué a lo que mi mapa llamaba el Cemiterio dos Ingleses, un recinto de granito rojo para 173 marineros de La Serpiente, naufragado en esta costa en 1890. Un ramo de flores frescas de segunda mano yacía en el epitafio. Como si fuera una señal, y juro que no estoy inventando esto, una nave de tres mástiles apareció brevemente desde la oscura gris de la costa y luego desapareció nuevamente como un fantasma.

Una hora después, más allá de un ancla oxidada masiva (otro desastre), pescadores pasados ​​que asintieron con la cabeza «bom dia» (el idioma Galego está más cerca del portugués que el español), llegué al faro de Cabo Vilán y me encontré con la encargada Cristina Fernández. El centenario de sesenta años había sido la primera mujer guardiana de España hace 43 años, reemplazando a su padre, que había nacido en este nudillo de granito expuesto. Su edad de jubilación había llegado y pasado.

Llegar a Camariñas luego se sintió como un abrazo. Enganché un plato de pulpo con pimentón y bebí en el alboroto que afirmaba la vida: los jubilados se reían de los chistes, los adolescentes cogidos de la mano, la televisión a todo volumen pero ignorada por todos.

El segundo y tercer día de caminata fueron más suaves. Ahora con un bastón, seguí el sendero tierra adentro alrededor del estuario del río Oporto: a través de aldeas tranquilas pero para grillos y canto de pájaros; parches de vegetales limpios del pasado y graneros tradicionales de piedra hórreo apoyados en pilares como setas; en bosques brillantes con lluvia donde los olores de pino y salmuera se mezclaban.

Las noches pasaron en pequeños hoteles y en una granja. Esos dos caminantes también aparecieron: un viaje de un día, dijeron. Así que fue una sorpresa ver tantos excursionistas en Muxía.

Al lado de la iglesia de peregrinación de Nosa Señora da Barca, me tumbé en la playa soleada junto a una roca curvada, dicen la vela del bote de piedra de la Virgen María, respirando aire sobrealimentado con spray, mis pies hormigueando por caminar cinco horas.

En realidad, no había estado completamente solo de antemano. Cada mañana, el guía local de On Foot, Aznar, envía mensajes de texto y recomendaciones de restaurantes. Ahora me puse en contacto con él.

Mis notas mostraban un penoso camino al lado de una carretera transitada seguido de un fuerte ascenso al día siguiente. No es mi comienzo ideal. Entonces le envié un mensaje de texto a Aznar y reservé uno de los taxis gratuitos disponibles para acortar los paseos. ¿Engañando? Lo llamé probar el servicio a pie.

De cualquier manera, hizo que la caminata del día fuera más agradable. Después de las colinas soñolientas antes, el paisaje se despertó y se sentó. El camino se redujo a un camino de ovejas a través de tojo. Muy por encima de los barcos de pesca y las gaviotas, seguí a través de empinadas colinas aparentemente volcándose en el espumoso oleaje. Con dos horas ahorradas por ese taxi, me demoré durante un almuerzo de picnic en la arena, viendo surfistas en Praia do Nemiña .

El último día fue aún más salvaje. A poco más de 20 millas de distancia se encontraba el cabo Finisterre. No tenía prisa por llegar. Me di un chapuzón en Praia de Arnela , todo mío, excepto por los chorlitos chirriantes, y más allá de la aldea de Denle merodeando por los acantilados. Miles pasó cerca del metrónomo de mi bastón. El mar parpadeó. La vida simplificada.

Y eso es lo que pasa con el Camiño dos Faros. Es un hecho poco apreciado que la peregrinación de Santiago de Compostela fue un viaje para calmar la mente tanto como reverenciar las reliquias. Eso es difícil cuando compartes la ruta con 300,000 peregrinos. Vi a tres caminantes de Faros durante cinco días. No estoy reclamando una epifanía en el camino; ni siquiera que esta ruta tenga el mismo prestigio. Pero no recuerdo la última vez que sentí una satisfacción tan simple. Tal alegría tranquila, en realidad. Podrían vender esto como terapia.

Lo que explicaba esta calidad numinosa, me preguntaba en Finisterre (me había desviado para ver el mercado de pescado del puerto). ¿Qué había atraído a la gente a Galicia desde los albores de la civilización?

Alexandre Nerium tiene una teoría. Habíamos estado charlando sobre la captura del día cuando el pescador-poeta (solo en Galicia, ese título) me mostró un ancla montada en el muelle, un monumento a una tripulación perdida. «Cuando la muerte está tan cerca, todo asume un lado espiritual», dijo. “Y también está el simbolismo; la puesta de sol en un océano tan grande. Es Finisterre, el fin del mundo «.

A unas pocas millas al sur de Praia do Mar de Fora llegué a la cima de una colina, y allí, finalmente, estaba el final de mi camino: el cabo Finisterre. Sentí una gran pena, para ser honesto.

A través del estacionamiento ocupado, pasando por puestos de regalos, más allá de mi último faro, me senté en los acantilados al borde del mundo. Expandido en envolvente después de cinco días en mi lado derecho, el Atlántico chupó las rocas de abajo.

Durante una hora me senté y miré el mar, los barcos de pesca y las gaviotas. Luego dejé caer mi palo al mar y me volví tierra adentro.

 

O Camiño dos Faros estrena programa propio en Radio Nacional

A partir del domingo 24 de junio comenzará la serie documental O Camiño dos Faros, serie de 10 capítulos que se emitirán todos los domingos de julio y agosto , a las 11:50 horas, en Radio 5 y Radio Exterior de España.

Después de todos los proyectos audiovisuales, llega uno que nos parece cuanto menos curioso. Seve Cagide, periodista de la cadena en Galicia, realizó con nosotros las 8 etapas de esta edición, buscando transmitir a través de las ondas toda la belleza y todos los sentimientos que provoca esta aventura.

¿Lo habrá conseguido? ¿Podrán las palabras sustituir la potencia que tiene la imagen en este camino? Otro programa coral donde participaron muchísimos trasnos y del que estamos deseando escuchar el resultado. Tanto nosotros como los casi 300.000 oyentes que tiene Radio 5, que conocerán este Camiño dos Faros todos los domingos en prime-time.  

También, del 23 de julio al 3 de agosto a las 13:15h, se emitirá la serie en gallego en el circuito regional de RNE Galicia.

O Camiño dos Faros en The New York Times

Reseña  de  O  Camiño dos  Faros en The New York Times.

The New York Times es un periódico publicado en la ciudad de Nueva York por Arthur Ochs Sulzberger Jr., que se distribuye en los Estados Unidos y muchos otros países. Desde su primer Premio Pulitzer, en 1851, hasta 2018, el periódico lo ha ganado 125 veces.2​

Es propiedad de The New York Times Company, que también posee otras 40 publicaciones, incluyendo el International Herald Tribune y el Boston Globe. El diario es afectuosamente llamado la «Dama Gris» (Gray Lady, en inglés) y es considerado, por muchos, el diario por excelencia de los Estados Unidos.

https://www.nytimes.com/2018/05/25/travel/walking-tours.html

O Camiño dos Faros, protagonista de una serie de 8 programas en la TVG

Un día soñamos que queríamos hacer un gran proyecto audiovisual en O Camiño dos Faros…
… y soñamos que fuera con un equipo de gente de aquí, de A Costa da Morte, que sintiera esta tierra como si hubiesen nacido en ella…
… y soñamos que gente conocida se hiciesen trasnos por un día y respiraran con nosotros toda la aventura de este camino…
…y soñamos con que hubiese mucha alma, muchas risas y quedase fielmente reflejada la magia de la ruta y de los trasnos…

Y si algo tenemos claro los trasnos es que las cosas primero hay que soñarlas para que se hagan realidad. Este domingo a las 23:20 se estrena IMOS INDO en la TVG, que recorrerá una a una, en 8 programas de 50 minutos, las diferentes etapas de O Camiño dos Faros.

Para nosotros como asociación es uno de los hitos más importantes desde que comenzamos este proyecto. Cuando nos llegó Xabi Eirís hace 3 años con la idea, nos pareció todo un reto y un orgullo que un equipo con este nivel confiasen ciegamente en nosotros para llevarlo a cabo. Y esa confianza mutua y ganas de hacer algo con respeto y cariño a esta Costa da Morte la vais a ver reflejada en el programa.

De la mano del gran Quique Morales descubriremos, junto a sus invitados, las diferentes etapas de O Camiño dos Faros.  Gozaremos de los paisajes, conversaremos con las gentes de A Costa da Morte y aprovecharemos para desvelar las vidas, sueños e inquietudes de los famosos que lo acompañan.

En este primer programa del domingo el invitado que recorrerá la etapa entre Malpica y Niñóns será el actor y trasno Santi Romay.

No esperéis un documental de O Camiño dos Faros que no lo es. Aquí Quique Morales va caminando cada etapa con un invitado que, envuelto en la magia de la ruta, se abre, nos cuenta su vida y obra y se va convirtiendo, poco a poco y con el paso de los kilómetros, en un trasno como tu y como yo. Así de sencillo y así de simple, como la vida misma.

Por el medio, los paisajes y paisanajes que hacen de esta Costa da Morte y de este camino un lugar único, completan esta serie de programas de la que no podemos estar más orgullosos.

RECUERDA: ESTE DOMINGO (y los próximos 7) A LAS 23:20 EN LA TVG

IMOS INDO?

 

 

 


Graciñas a tod@s @s trasn@s e personaxes da Costa da Morte que o fixechedes posible
e a este equipón de Imos Indo

Presentador Quique Morales 
Dirección e Guión Xabier Eiris 
Producción Ejecutiva Diana Araújo e Xabier Eiris
Xefe de Produción Sebastián Coto
Axudante de Produción Ramiro Rodríguez
Auxiliar de Produción Alex Ramallo
Operadores de Cámara: Antonio Vales, Jaime Pérez e Alex del Río
Auxiliar de Cámara Abel Rodríguez
Son Directo Zeus Díaz
Montaxe Manuel Buceta
Axudante de Montaje Alba Gallego
Auxiliar de Montaje Juan Pérez
Postprodución Enrique Moro
Postprodución de Son Mandeo Records


Entrevista a Xabier Eiris, director del programa, en Radio Nordés

Entrevista a Quique Morales, presentador del programa, en Radio Nordés